Sistema de produção de energia elétrica com pás, que tem como fonte, a força do vento.
A água potável aquecida em dispositivo próprio, com energia convencional ou renovável, até uma temperatura superior a 45°C, e destinada a banhos, limpezas, cozinha ou fins análogos.
A tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 45 kV e igual ou inferior a 110 kV.
Alterações de clima não cíclicas, associadas ao aumento da presença de gases com efeito de estufa (GEE) na atmosfera em resultado de atividades humanas, entre as quais a queima de combustíveis fósseis.
Termo utilizado para descrever o aumento da temperatura média da atmosfera da Terra e dos oceanos, que tem sido observada nas últimas décadas.
O objetivo de um equipamento de ar condicionado é climatizar um espaço, podendo acumular as funções de aquecimento, arrefecimento, desumidificação, renovação, filtragem do ar e ventilação.
Camada de gases (ar) que envolve a Terra, composta por: 78% de nitrogénio, 21% de oxigénio e 1% de vapor de água e outros gases.
Um procedimento sistemático através do qual se obtêm conhecimentos adequados sobre o perfil de consumo de energia de um edifício ou de um conjunto de edifícios, de uma atividade e ou instalação industrial ou de serviços públicos ou privados, se identificam e quantificam as oportunidades de economias de energia com boa relação custo-eficácia e se dá a conhecer os resultados.
A avaliação detalhada das condições de exploração de energia de um edifício ou fração, com vista a identificar os diferentes vetores energéticos e a caracterizar os consumos energéticos, podendo incluir, entre outros aspetos, o levantamento das características da envolvente e dos sistemas técnicos, a caracterização dos perfis de utilização e a quantificação, monitorização e a simulação dinâmica dos consumos energéticos.
Dispositivo que pode ser colocado nas lâmpadas e que permite melhorar o seu rendimento luminoso em cerca de 30%.
Combustível que deriva da biomassa. É uma fonte de energia renovável. Desperdícios vindos da atividade industrial, agricultura e floresta e resíduos domésticos, podem ser utilizados para produzir este tipo de energia.
Gás combustível produzido a partir da biomassa e/ou da fração biodegradável de resíduos, que pode ser purificado até à qualidade do gás natural, para utilização como biocombustível.
A biomassa é a matéria orgânica, de origem animal ou vegetal, utilizada como fonte de energia em base renovável.
Trata-se de um biocombustível com origem nos produtos e resíduos da agricultura da floresta, entre outros.
Bomba de calor usa a terra como uma fonte de calor ou como dissipador de calor, dependendo da finalidade pretendida: aquecer ou refrigerar.
Camada atmosférica que se situa entre os 20 e os 50 km acima da superfície terrestre e que atua como um filtro, protegendo os organismos vivos dos raios solares ultravioletas.
A certificação energética permite aos potenciais proprietários conhecer o desempenho energético de uma habitação antes da sua aquisição.
A face mais visível do Sistema de Certificação Energética é o Certificado Energético e da Qualidade do Ar Interior, emitido por um perito qualificado para cada edifício ou fração autónoma, onde o mesmo será classificado em função do seu desempenho energético, numa escala predefinida de 9 classes (A+ a F), sendo A+ a classe mais eficiente e a F a menos eficiente. Uma fração que cumpra os mínimos exigidos pelos atuais regulamentos será enquadrada na classe energética "B ".
O documento com número próprio, emitido por perito qualificado para a certificação energética para um determinado edifício ou fração, caracterizando-o em termos de desempenho energético.
Os certificados emitidos por organismos de certificação independentes que confirmam as declarações dos agentes do mercado relativamente às economias de energia resultantes de medidas de melhoria da eficiência energética.
Classificação da eficiência que um equipamento tem no uso da energia elétrica que consome, permitindo comparar dois aparelhos que exercem o mesmo tipo de funções.
A eficiência varia entre A (mais eficiente) e G (menos eficiente), sendo que para os frigoríficos já existem as classes A+ e A++ (eficiência energética superior a A).
A classificação energética dos edifícios segue uma escala pré-definida de 8 classes (A+, A, B, B-, C, D, E e F), em que a classe A+ corresponde a um edifício com melhor desempenho energético, e a classe F corresponde a um edifício de pior desempenho energético.
Embora o número de classes na escala seja o mesmo, os edifícios de habitação e de serviços têm indicadores e formas de classificação diferentes.
Sistema utilizado para aquecer ou arrefecer o ambiente.
A quantidade de calor por unidade de tempo que atravessa uma superfície de área unitária desse elemento da envolvente por unidade de diferença de temperatura entre os ambientes que o elemento separa.
Dispositivos que utilizam energia proveniente dos raios solares para aquecer água.
Trata-se de uma reação química exotérmica entre uma substância (o combustível) e um gás (o comburente), usualmente oxigénio, que produz e liberta calor.
Combustíveis formados no subsolo a partir de restos microscópicos de animais e plantas que demoram milhões de anos até se transformarem em combustíveis. O petróleo, o gás natural e o carvão são exemplos de combustíveis fósseis.
É qualquer substância que reage com o oxigénio, com produção de calor e libertação de energia.
A entidade titular de um registo de comercialização de eletricidade em mercado ou qualquer outro operador legalmente autorizado a fornecer eletricidade.
O sistema técnico do edifício ou fração ou um elemento da sua envolvente cuja existência e características influenciem o desempenho do edifício.
Uma pessoa singular ou coletiva a quem é fornecida a energia para utilização própria.
Um acordo contratual celebrado entre o beneficiário e o fornecedor, geralmente uma empresa de serviços energéticos, relativo a uma medida de melhoria da eficiência energética em que os investimentos nessa medida são pagos por contrapartida de um nível de melhoria da eficiência energética, definido contratualmente.
Entendido como o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades nas dimensões ambiental, social e económica.
Sucede quando a energia não é utilizada na sua totalidade. Pode existir desperdício de energia ao longo de todo o processo de transformação da energia, como também na sua utilização.
Os detetores de movimento, os sistemas de controlo fotoelétrico e os temporizadores, ligam e desligam a luz em função do movimento ou da luz natural. Os detetores de movimento são adequados para escadas, corredores, átrios, salas de serviço, caves e espaços exteriores (p. ex., a porta da garagem).
As lâmpadas economizadoras que não tenham balastro eletrónico, não são adequadas para atuarem com os detetores de movimento.
Os temporizadores horários, podem ser programados para ligar e desligar a luz em locais estratégicos da casa quando estamos ausentes por um período alargado de tempo, (p. ex., nas férias para dar a ideia da casa estar ocupada).
Também chamado gás carbónico, é um dos responsáveis pelo aumento do efeito de estufa associado à combustão de energias fósseis.
Este é o gás de maior importância para o cumprimento do Protocolo de Quioto, uma vez que representa 55% dos gases com efeito de estufa na atmosfera.
A Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) é o órgão da Administração Pública Portuguesa que tem por missão contribuir para a conceção, promoção e avaliação das políticas relativas à energia e aos recursos geológicos, numa ótica do desenvolvimento sustentável e de garantia da segurança do abastecimento.
Na missão da DGEG inclui-se a necessidade de sensibilizar os cidadãos para a importância daquelas políticas, no quadro do desenvolvimento económico e social que se deseja para o país, informando-os sobre os instrumentos disponíveis para a execução das decisões políticas e divulgando os resultados do seu acompanhamento e execução.
Uma pessoa singular ou coletiva responsável pela veiculação de energia tendo em vista a sua entrega aos consumidores finais e a estabelecimentos de distribuição que vendem energia aos consumidores finais.
Uma quantidade de energia economizada determinada pela medição e ou estimativa do consumo antes e após a aplicação de uma ou mais medidas de melhoria da eficiência energética, garantindo simultaneamente a normalização das condições externas que afetam o consumo de energia.
Um edifício é uma construção permanente, dotada de acesso independente, coberta, limitada por paredes exteriores ou paredes-meias que vão das fundações à cobertura, destinada a utilização humana ou a outros fins.
O efeito estufa é o processo natural responsável pela regulação da temperatura na Terra. A radiação direta do sol é absorvida à superfície, existindo uma quantidade de calor que é refletida pelo próprio planeta. Esta última é, por sua vez, devolvida pelas moléculas de determinados gases existentes na atmosfera.
Quando artificialmente se aumenta a concentração destes gases no ar, destabiliza-se o equilíbrio natural e é devolvida uma quantidade maior de radiação, a qual produz um aumento artificial da temperatura. Este cenário conduz a fenómenos como a desertificação, diminuição das massas de gelo nos polos ou inundações.
Por isso, a atmosfera atua como o vidro de uma estufa: permite a passagem de luz, mas não deixa escapar o calor recolhido junto da superfície. Este fenómeno conduz ao aquecimento do planeta Terra.
Relação entre a energia consumida ou recebida e a energia produzida.
Uma pessoa singular ou coletiva que fornece serviços energéticos e ou outras medidas de melhoria da eficiência energética nas instalações de um utilizador e que, ao fazê-lo, aceita um certo grau de risco financeiro, devendo o pagamento dos serviços prestados basear -se, quer total quer parcialmente, no grau de concretização da melhoria da eficiência energética e na satisfação dos outros critérios de desempenho acordados.
A energia elétrica armazenada em dispositivos de acumulação de energia para reserva destinada ao consumo próprio posterior.
Tipo de energia relacionada com o movimento dos corpos.
A energia elétrica utilizada na instalação elétrica de utilização, proveniente da UPAC ou da RESP.
A biomassa é a matéria orgânica de origem animal ou vegetal, onde se incluem os resíduos orgânicos, suscetíveis de aproveitamento energético. De entre os principais biocombustíveis sólidos, podemos destacar os caroços de azeitona, cascas de frutos secos (amêndoa, pinhão) e, claro, os resíduos florestais e das indústrias respetivas.
Obtida da combinação do hidrogénio com o oxigénio, produzindo vapor de água e libertando energia que é convertida em eletricidade.
A energia dos oceanos consiste na transformação da energia contida nas ondas do mar em energia elétrica. É uma energia limpa e renovável.
A energia que pode ser produzida a partir de usinas hidroelétricas ou através de fontes renováveis, como a energia solar e eólica.
Trata-se da energia do vento, capaz de girar as pás das turbinas eólicas, transmitindo o seu movimento a um gerador que o converte em eletricidade. A tecnologia eólica já está na sua fase madura e tem assistido a um grande desenvolvimento comercial. A instalação desta tecnologia de baixa ou muito baixa potência, é indicada para casas isoladas, que se encontrem em zonas ventosas.
Obtida através da energia que provém do calor interior da Terra. São aproveitadas as águas quentes e os vapores para a produção de eletricidade e calor. Próximo a superfície, a água subterrânea pode atingir temperaturas de ebulição e dessa forma servir para impulsionar turbinas para eletricidade e aquecimento.
Energia renovável resultante do aproveitamento dos cursos de água nos rios para produzir eletricidade.
Energia libertada quando ocorre uma reação nuclear.
A energia proveniente de fontes renováveis ou não renováveis não transformada ou convertida.
Tipo de energia que está armazenada em todas as matérias com ligações químicas, e que é libertada quando ocorre a quebra ou perturbação dessas ligações.
Aquela que é obtida a partir de fontes capazes de se regenerarem, e portanto virtualmente inesgotáveis, designadamente eólica, solar, aerotérmica, geotérmica, hidrotérmica e oceânica, hídrica, de biomassa e de biogás.
Alternativa renovável de fornecimento de energia para diversas utilidades através da captação dos raios solares.
Energia obtida através de dispositivos que convertem a energia solar diretamente em eletricidade.
A sua principal aplicação consiste na produção de água quente sanitária. No entanto, pode ser um interessante complemento de apoio ao aquecimento, sobretudo para sistemas que utilizem água a menos de 60ºC, tal como sucede com os sistemas de piso radiante. Em todos os casos, os sistemas de energia solar térmica necessitam do apoio de sistemas convencionais para produção de água quente (caldeira a gás, caldeira a gasóleo, etc.).
Forma de energia relacionada com o calor e as altas temperaturas.
São aquelas que se encontram na natureza em grandes quantidades mas, uma vez esgotadas não podem ser regeneradas. Têm reservas finitas, uma vez que é necessário muito tempo para sua formação na natureza. São consideradas energias poluentes, já que sua utilização causa danos para a natureza.
Os combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão mineral, o xisto e o gás natural, bem como aqueles usados como matéria-prima para produzir a energia nuclear, o urânio e o tório são exemplos de fontes de energia não renováveis.
A entidade titular de alvará emitido pelo Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção, I. P. para a execução de instalações de produção de eletricidade ou o técnico responsável pela execução, a título individual, de instalações elétricas quando estas tenham uma potência até 50 kVA, nos termos da legislação que aprova os requisitos de acesso e exercício da atividade das entidades e profissionais responsáveis pelas instalações elétricas.
O conjunto de elementos de construção do edifício ou fração, compreendendo as paredes, pavimentos, coberturas e vãos, que separam o espaço interior útil do ambiente exterior, dos edifícios ou frações adjacentes, dos espaços não úteis e do solo.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) é a entidade responsável pela regulação dos setores do gás natural e da eletricidade.
A ERSE é uma pessoa coletiva de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira e de património próprio, regendo-se pelos seus Estatutos aprovados pelo Decreto-Lei n.º 97/2002, de 12 de abril, alterados pelo Decreto-Lei n.º 212/2012, de 25 de setembro, na redação do Decreto-Lei n.º 84/2013, de 25 de junho.
Sigla inglesa (External Thermal Insulation Composite Systems) para sistema de isolamento térmico pelo exterior dos edifícios.
Rótulo que se encontra colocado na parte exterior dos eletrodomésticos, de modo a ficar visível ao consumidor. A etiqueta energética é obrigatória em alguns eletrodomésticos e permite comparar fácil e rapidamente a eficiência energética e o consumo dos mesmos.
A exposição à luz solar de edifício que disponha de cobertura em terraço ou de cobertura inclinada com água, cuja normal esteja orientada numa gama de azimutes de 90° entre sudeste e sudoeste, não sombreada por obstáculos significativos no período que se inicia diariamente duas horas depois do nascer do Sol e termina duas horas antes do ocaso.
O valor da relação entre a energia solar transmitida para o interior através do vão envidraçado e a radiação solar nele incidente.
É a quantidade de luz emitida em todas as direções por uma fonte de luz. A unidade é o lúmen (lm).
São fontes de energia as diferentes formas de recursos que direta ou indiretamente produzem energia para movimentar a indústria, o comércio, os transportes, a agricultura, a saúde, etc. As jazidas minerais, as bacias petrolíferas, os rios, o vento, as florestas, são alguns exemplos desses recursos energéticos.
As fontes de energia primárias são originadas das riquezas encontradas na natureza em estado bruto, que podem ser aproveitadas economicamente. Exemplos: água, o sol, o vento, o petróleo, o carvão, o urânio, etc.
Estas fontes primárias são convertidas em energias secundárias em centros de transformação:
Efeito da conversão direta da luz em energia elétrica.
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves derivados de combustíveis fósseis, formado quando camadas de animais e vegetais soterrados ficam submetidos a intenso calor e pressão ao longo de milhares de anos, ou da biomassa quando está em decomposição.
Os gases de efeito de estufa ou gases do efeito estufa (GEE) são substâncias gasosas que absorvem parte da radiação infravermelha, emitida principalmente pela superfície terrestre.
O responsável pelo controlo dos consumos de energia na instalação e respetivos custos, definição de um plano racionalização em que deverão ser definidos os objetivos, as metas atingir, a alocação de meios e o seu controlo.
A intervenção em edifício que não resulte na edificação de novos corpos e em que se verifique que: (i) o custo da obra relacionada com a envolvente ou com os sistemas técnicos preexistentes seja superior a 25% do valor da totalidade do edifício, compreendido, quando haja frações, como o conjunto destas, com exclusão do valor do terreno em que este está implantado; ou (ii) tratando-se de ampliação, o custo da parte ampliada exceda em 25% o valor do edifício existente (da área interior útil de pavimento, no caso de edifícios de comércio e serviços) respeitante à totalidade do edifício, devendo ser considerado, para determinação do valor do edifício, o preço da construção da habitação por metro quadrado fixado anualmente, para as diferentes zonas do País, pela portaria a que se refere o artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 329 -A/2000, de 22 de Dezembro.
A iluminância tem como unidade o lux (lx) e é o quociente entre o fluxo luminoso incidente num elemento da superfície e a área.
O indicador de eficiência energética do edifício, expresso por ano em unidades de energia primária por metro quadrado de área interior útil de pavimento (kWh/m2.ano).
É a capacidade de reprodução cromática do objeto iluminado por uma fonte de luz, sendo por isso um valor indicativo da capacidade da fonte de luz para reproduzir cores, em comparação com a reprodução obtida por uma fonte de luz padrão, tomada como referência.
A capacidade da envolvente exterior de um edifício retardar a passagem de uma porção de calor que incide sobre as suas faces.
A instalação elétrica de consumo, associada ou não a um contrato de fornecimento de eletricidade celebrado com um comercializador.
Todos os instrumentos financeiros, tais como fundos, subsídios, reduções de impostos, empréstimos, financiamento por terceiros, contratos de desempenho energético, garantia de contratos de economias de energia, subcontratação de energia e outros contratos afins disponibilizados no mercado dos serviços energéticos por organismos públicos ou privados a fim de cobrir em parte ou totalmente os custos iniciais do projeto de execução das medidas de melhoria da eficiência energética.
É um indicador de eficiência energética que traduz a incidência do consumo de energia final sobre o PIB (Produto Interno Bruto).
Quanto menor for a intensidade energética, maior é a eficiência energética de uma economia/produto.
A intensidade luminosa de uma fonte de luz é igual ao fluxo emitido numa direção por unidade de ângulo sólido nessa direção. A unidade é a candela (cd).
Material de condutibilidade térmica inferior a 0,065W/m.ºC, ou cuja resistência térmica é superior a 0,30m2.ºC/W.
Janelas eficientes são janelas que, pelas suas características, contribuem para aumentar o isolamento térmico e acústico das edificações.
As lâmpadas de halogéneo podem ser utilizadas em qualquer espaço da casa onde, para além da eficiência energética, os efeitos de luz e/ou uma boa restituição cromática são importantes. Poderão ser de luz dirigida (refletoras e dicroicas), ou de emissão omnidirecional.
Existem dois tipos básicos de lâmpadas de halogéneo: as standard de 230 V e as de tensão reduzida de 12 V que requerem o acoplamento de um transformador (que sendo do tipo eletrónico trará maiores poupanças energéticas). Estas últimas, não devem ser confundidas com as lâmpadas economizadoras fluorescentes compactas com balastro integrado (CFLi).
A lâmpada economizadora é basicamente uma lâmpada fluorescente dobrada, eventualmente com formato idêntico ao das vulgares lâmpadas incandescentes e com acessórios de funcionamento eletrónico integrados. A luz é difusa e o índice de restituição de cor é ligeiramente inferior ao das lâmpadas incandescentes e às de halogéneo.
Em contrapartida, as lâmpadas economizadoras proporcionam até 5 vezes mais luz por unidade de potência e têm um período de vida útil 6 a 15 vezes superior ao de uma lâmpada incandescente.
As lâmpadas economizadoras são adequadas para a iluminação interior, mas podem também ser utilizadas no exterior.
As lâmpadas fluorescentes compactas são lâmpadas fluorescentes dobradas com pinos e sem balastro integrado. Devem ser utilizadas apenas em luminárias equipadas com balastro, de preferência eletrónico (menos 25% de consumo de energia).
Lâmpada incandescente, é uma fonte de luz com base em tecnologia que remonta ao princípio do século assado. É uma lâmpada de construção muito simples e cujo princípio de funcionamento é o da passagem de corrente elétrica por um filamento, que, por essa ação, fica incandescente e emite luz.
Por conseguinte, é uma lâmpada que, para além de durar pouco, quase toda a energia que consome transforma-se em calor sendo o restante para luz. Para o mesmo tipo de ambientes, estas lâmpadas poderão ser substituídas por equivalentes de halogéneo energeticamente eficientes, sem prejuízo da qualidade de luz.
As lâmpadas LED tubulares são adequadas para utilização geral em cozinhas, salas de serviços e caves. Estas lâmpadas podem ser circulares ou tubulares, apresentando-se com diferentes tonalidades. Para as cozinhas, recomenda-se a utilização de lâmpadas com o melhor índice de reprodução de cor.
Um LED é constituído por várias camadas de material semicondutor. A sua potência varia tipicamente entre 0,1 e 3 W, sendo conjugados em lâmpadas ou luminárias.
São normalmente aplicados na iluminação decorativa e de sinalização, sendo que estarão brevemente disponíveis lâmpadas de LEDs com capacidade para substituir algumas lâmpadas clássicas.
Os sistemas de iluminação por fibra ótica (constituídos por fibras de vidro ou plástico) podem ser utilizados em espaços onde as pontas terminais se encontrem em espaços húmidos, como casas de banho e jardins.
A luminância (L) é uma medida da densidade da intensidade da luz refletida numa dada direção, que descreve a quantidade de luz que atravessa ou é emitida de uma superfície, segundo um ângulo sólido. Tem como unidade SI a candela por metro quadrado (cd/m2), igualmente conhecida por nit (nt).
É um equipamento que é utilizado como suporte de ligação à rede elétrica das fontes de luz que o equipam, segundo determinadas características óticas, mecânicas e elétricas.
Sistema misto que espalha a mesma quantidade de luz para cima e para baixo. As sombras são ligeiramente mais suaves.
Distribui a luz de forma uniforme pela sala. As sombras tornam-se mais suaves.
Projetor cujo fluxo luminoso é dirigido para baixo e ilumina uma determinada área de forma intensa. Tem como resultado a visualização clara dos contornos.
O fluxo luminoso é essencialmente dirigido para baixo mas que, no entanto, espalha alguma luz para o resto da sala. A luz é distribuída de forma mais uniforme e os contornos são mais suaves.
O fluxo luminoso é essencialmente dirigido para cima, espalhando mais luz para cima do que para baixo. As sombras são suaves e menos marcadas.
O fluxo luminoso é dirigido para cima, iluminando essencialmente a parte superior da sala e, por reflexão, todo o espaço. As sombras no chão serão inexistentes.
Os instrumentos gerais utilizados pelo Estado ou por organismos públicos a fim de criar um quadro de apoio ou incentivos para os agentes do mercado com vista à prestação e aquisição de serviços energéticos e outras medidas de melhoria da eficiência energética.
A tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 1 kV e igual ou inferior a 45 kV.
Todas as ações que, em princípio, conduzam a uma melhoria verificável e mensurável ou estimável da eficiência energética
O aumento da eficiência na utilização final da energia resultante de alterações tecnológicas, comportamentais e ou económicas.
Aproveitam a energia dos ventos e constituem um bom complemento para a energia solar.
São edifícios com necessidades quase nulas de energia (NZEB - Nearly Zero Energy Buildings) os que tenham um elevado desempenho energético e em que a satisfação das necessidades de energia resulte em grande medida de energia proveniente de fontes renováveis, designadamente a produzida no local ou nas proximidades.
Uma pessoa singular ou coletiva responsável pelo funcionamento, manutenção e, se necessário, desenvolvimento das redes de distribuição de eletricidade ou gás natural numa dada área e, se for caso disso, das suas interligações com outras redes, bem como por garantir a capacidade a longo prazo da rede para satisfazer uma procura razoável de distribuição de eletricidade ou gás natural.
Posição geográfica dos eixos de implantação/desenvolvimento de uma construção. A orientação solar determina o desempenho energético dos edifícios.
Tipo especial de oxigénio cujas moléculas consistem em três átomos em vez de dois. É altamente tóxico e, mesmo em concentrações baixas, ataca os olhos, a garganta e as vias respiratórias. Além disso, danifica árvores e plantas. A sua presença no ar ao nível do solo constitui um risco para a saúde, no entanto na atmosfera funciona como filtro de proteção dos raios ultravioleta.
Dispositivos que utilizam o efeito fotovoltaico para converter a radiação solar em energia elétrica. As células solares são o elemento de base dos módulos solares, que, associados, constituem os painéis fotovoltaicos.
Pequeno operador das redes de distribuição e pequeno comercializador de energia a retalho» uma pessoa singular ou coletiva que distribui ou vende energia aos consumidores finais, em quantidades inferiores ao equivalente a 75 GWh de energia por ano ou que emprega menos de 10 pessoas ou cujo volume de negócios anual e ou balanço total anual não excede 2.000.000 €.
A distribuição percentual da ocupação e da utilização de sistemas por hora, em função dos valores máximos previstos, diferenciada por tipo de dia da semana.
O técnico com título profissional de perito qualificado para a certificação energética, nos termos da Lei n.º 58/2013, de 20 de agosto.
Combustível líquido natural constituído essencialmente por hidrocarbonetos e que pode ser encontrado em reservatórios em profundidade (ou no interior da crosta terrestre).
O conjunto de medidas exequíveis e economicamente viáveis de racionalização do consumo ou dos custos com a energia, tendo em conta uma avaliação energética prévia.
Reduzir, Reciclar e Reutilizar
Presentes em todos os locais da construção cujos materiais diversos, se não possuírem isolamento térmico, sofrem o impacto direto e imediato das influências e oscilações climáticas (temperatura, humidade) e respondem, conforme a sua natureza, com dilatações ou contrações. (instabilidade dimensional, fissurações, absorção de água ou resistência ao vapor de água, etc.).
O ponto que estabelece a fronteira entre a instalação de produção e a instalação elétrica de utilização a que se encontra ligada.
O limite da potência estabelecida no dispositivo controlador da potência de consumo de eletricidade contratada com um comercializador, quando se trate de instalações ligadas em baixa tensão normal, ou a potência que o ORD coloca à disposição no ponto de entrega, quando se trate de instalações ligadas em baixa tensão especial, em MT e em AT.
A potência máxima ou, no caso de instalações com inversor, a potência nominal de saída deste equipamento, em kW e kVA, que o produtor pode injetar na RESP (redes do Sistema Eléctrico de Serviço Público).
A potência ativa e aparente, em kW e kVA, dos equipamentos de produção de eletricidade.
A potência térmica máxima que um equipamento pode fornecer para efeitos de aquecimento ou arrefecimento do ambiente, em condições de ensaio normalizadas.
O Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC), promovido pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), tem como objetivo prioritário apoiar financeiramente iniciativas que promovam a eficiência e redução do consumo de eletricidade nos diferentes segmentos de consumidores.
O certificado SCE (Sistema de Certificação Energética dos Edifícios) para edifícios novos ou frações em edifícios novos, bem como para edifícios ou frações sujeitas a grandes intervenções, emitido em fase de projeto antes do início da construção ou grande intervenção
Consiste na adoção de medidas que permitam evitar danos ambientais.
A entidade titular de um registo para a produção de eletricidade por intermédio de uma Unidade de Produção.
As atividades centradas em grupos de consumidores finais e que, em princípio, conduzem a uma melhoria verificável e mensurável ou estimável da eficiência energética.
A entidade interessada em obter ou requerente de um registo para a produção de eletricidade por intermédio de uma UP (Unidade de Produção).
O titular do direito de propriedade ou o titular de outro direito de gozo sobre um edifício ou fração desde que, para os efeitos do RECS (Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços), detenha também o controlo dos sistemas de climatização e respetivos consumos e seja o credor contratual do fornecimento de energia, exceto nas ocasiões de nova venda, dação em cumprimento ou locação pelo titular do direito de propriedade.
A consequência mais evidente do aumento do efeito de estufa está relacionada com as alterações climáticas. Numa tentativa de diminuir ao máximo o impacto negativo da poluição na atmosfera, 36 países industrializados assinaram, em 1997, o Protocolo de Quioto, cujo principal objetivo assenta na redução global de emissões de gases que provocam o efeito de estufa.
Para que o documento entrasse em vigor deveria ser assinado por um número suficiente de países, que em conjunto fossem responsáveis por 55% das emissões dos países industrializados. Depois da assinatura da Rússia, em 2004, o protocolo entrou em vigor em fevereiro de 2005, e, para o período de 2008-2012, prevê a redução global acordada de 5,2%. A redução deverá ser de 8% para o conjunto da UE comparativamente às emissões de 1990.
Sigla inglesa para Espuma Rígida de Poliuretano ou de Poli-isocianurato.
As preocupações associadas aos efeitos da qualidade do ar na saúde pública têm geralmente em conta a poluição atmosférica, no exterior dos edifícios. Apesar disso, nas sociedades atuais as pessoas passam a maior parte do tempo em ambientes interiores: nas suas casas, nos locais de trabalho, em zonas comerciais e de lazer no interior de edifícios, etc. Nesses espaços interiores, as fontes associadas aos materiais de construção, de revestimento e de mobiliário, a utilização de produtos de limpeza, a ocupação humana bem como a deficiente ventilação e renovação do ar, são alguns dos contributos para que, tanto o número de poluentes como a sua concentração sejam, em geral, muito mais elevados do que no ar exterior.
A prevenção dos problemas de qualidade do ar interior deve ser conseguida através da utilização de regras de boas práticas relativas à ventilação e à higienização dos espaços, bem como a correta implementação dos planos de manutenção dos edifícios, como por exemplo: alterações nos hábitos dos ocupantes, substituição de alguns materiais utilizados na decoração ou de produtos utilizados na limpeza, ou um ajustamento das taxas de ventilação dos espaços interiores.
Os radiadores são aparelhos onde é feita a troca de calor entre a água aquecida e o espaço que se quer aquecer. São fabricados em chapa, alumínio ou aço.
A melhor colocação dos radiadores, por motivos de conforto, deverá ser por baixo das janelas, fazendo coincidir a longitude do radiador com a da janela, de modo a favorecer a correta difusão do ar quente pela divisão aquecida.
Reciclagem é o processo de conversão de desperdício em materiais ou produtos de potencial utilidade. Este processo permite reduzir o consumo de matérias-primas, de utilização de energia e a poluição do ar e da água, ao reduzir também a necessidade de tratamento convencional de lixo e a emissão de gases do efeito estufa.
Processo de separação e recolhimento dos resíduos para o reaproveitamento por meio de reciclagem.
Recursos energéticos esgotáveis cuja formação demorou muitos milhões de anos. Estes recursos, uma vez utilizados, não podem ser renovados à escala da vida humana. Exemplo: os combustíveis fósseis, que atualmente são responsáveis pela maior parte da energia consumida pelo Homem.
Recursos que se reciclam rapidamente ou têm o poder de se propagar ou ser propagados.
Podem ser utilizados de forma permanente sem se esgotarem (o sol, o vento, a água), se a taxa de utilização não superar a de renovação (a floresta, o calor da Terra).
O rendimento de uma fonte de luz é a relação entre o fluxo luminoso emitido pela mesma e a unidade de potência elétrica consumida para o obter. A unidade é lm/W.
Resíduos Sólidos Urbanos
A prestação do serviço que seja realizado com base num contrato e que, em condições normais, tenha dado provas de conduzir a uma melhoria verificável e mensurável ou estimável da eficiência energética e ou da economia de energia primária, originando benefícios tangíveis resultantes de uma combinação de energia com tecnologias e ou ações energeticamente eficientes, as quais podem incluir a operação, a manutenção e o controlo necessários à prestação do serviço.
A previsão de consumos de energia correspondentes ao funcionamento de um edifício e respetivos sistemas energéticos que tome em conta a evolução de todos os parâmetros relevantes com a precisão adequada, numa base de tempo pelo menos horária, para diferentes zonas térmicas e condições climáticas de um ano de referência.
O conjunto de equipamentos coerentemente combinados com vista a satisfazer objetivos da climatização, designadamente, ventilação, aquecimento, arrefecimento, humidificação, desumidificação e filtragem do ar.
O sistema de climatização em que os equipamentos de produção térmica se concentrem numa instalação e num local distintos dos espaços a climatizar, sendo o frio, calor ou humidade transportados por um fluido térmico.
Dispositivos que permitem controlar a entrada de radiação e iluminação natural no interior de um edifício. Estes podem compreender palas exteriores, estores, persianas, portadas e cortinas interiores.
As tecnologias solares fotovoltaicas permitem transformar diretamente a radiação solar em energia elétrica.
Um sistema fotovoltaico é constituído essencialmente, por um campo solar e um inversor.O campo solar é responsável pela produção de eletricidade em corrente contínua. Ao passar pelo inversor, a eletricidade passa a corrente alternada, ficando assim disponível para a utilização na instalação elétrica do edifício.
O sistema construtivo concebido especificamente para reduzir as necessidades energéticas dos edifícios, sem comprometer o conforto térmico dos ocupantes, através do aumento dos ganhos solares, designadamente ganhos solares diretos, paredes de trombe ou estufas, na estação de aquecimento ou através do aumento das perdas térmicas, designadamente ventilação, arrefecimento evaporativo, radiativo ou pelo solo, na estação de arrefecimento.
O sistema composto por um coletor capaz de captar a radiação solar e transferir a energia a um fluido interligado a um sistema de acumulação, permitindo a elevação da temperatura da água neste armazenada.
O conjunto dos equipamentos associados ao processo de climatização, incluindo o aquecimento, arrefecimento e ventilação natural, mecânica ou híbrida, a preparação de águas quentes sanitárias e a produção de energia renovável, bem como, nos edifícios de comércio e serviços, os sistemas de iluminação e de gestão de energia, os elevadores e as escadas rolantes.
Stand by é o termo utilizado para designar o consumo de energia elétrica em modo de espera de vários aparelhos elétricos. Quando um aparelho está em repouso (pronto a trabalhar) e continua a consumir energia eléctrica.
A temperatura de cor é uma característica da luz visível, determinada pela comparação da sua saturação cromática com a de um corpo negro radiante ideal. Ou seja, é a temperatura a que um corpo negro irradiaria a mesma cor da fonte luminosa (usualmente medida em Kelvin K). O conceito de luz quente ou fria relaciona-se com a tonalidade de cor que a fonte de luz apresenta ao ambiente. As fontes luminosas podem variar entre 2.000 K até mais de 10.000 K. Do ponto de vista técnico a tonalidade da luz que irradia uma fonte de luz conhece-se pela sua temperatura de cor.
Aparelho usado para regular a temperatura numa divisão, sendo geralmente associado a equipamentos de climatização, mas também presente em: ferros de engomar; torradeiras; fornos/ fogões elétricos, etc.
As lâmpadas de halogéneo de tensão reduzida necessitam de um transformador para converter a tensão de alimentação de 230 V na de 6, 12 (a mais comum) ou 24 V. Ter em atenção que o transformador em espera consome energia e, por isso, se possível, convém desligá-lo da alimentação.
Dispositivos utilizados para converter a energia cinética do vento em energia mecânica, geralmente utilizando um eixo rotativo que está ligado a um gerador elétrico. É um dos componente dos aerogeradores.
A Unidade de Produção para Autoconsumo (UPAC) e a Unidade de Pequena Produção (UPP) quando referidas conjuntamente.
Unidade de Produção para Autoconsumo
Unidade de Pequena Produção
Por Utilização Racional de Energia (URE) entendemos o conjunto de acções e medidas, que têm como objectivo a melhor utilização da energia.
Utilizar a energia apenas quando necessária.
Os valores U dependem do tipo de construção. Os regulamentos em matéria de edifícios variam de país para país e os valores necessários dependerão do clima local. Quanto mais baixos os valores U dos elementos exteriores do edifício, menor a energia necessária para o aquecimento.
Aquela que não seja ventilação natural. É a renovação de ar promovida por ventiladores mecânicos, que asseguram de uma forma controlada e ininterrupta o escoamento do ar entre aberturas de admissão de ar exterior e as aberturas de extração de ar ligadas a condutas. Existem sistemas com insuflação e extração mecânica e sistemas apenas com ventiladores de extração.
É a conjugação dos dois tipos de ventilação, natural e mecânica, sendo caracterizado pela existência de extratores individuais (exaustores, extratores de casa de banho) ligados a condutas individuais.
A ventilação ao longo de trajetos de fugas e de aberturas no edifício, em consequência das diferenças de pressão, sem auxílio de componentes motorizados de movimentação do ar. É a renovação do ar promovida pelas ações naturais (térmica e vento), que asseguram de uma forma controlada o escoamento doar entre aberturas de admissão de ar exterior (janelas e grelhas) e as aberturas de extração de ar (chaminés).